Dayane Aragão

Nasceu em Novembro de 93 em uma família simples, mas que sempre incentivou a leitura. Muito antes de começar a ler, já saía rabiscando qualquer pedaço de papel que encontrasse e quando tinha a oportunidade, transformava os rabiscos em histórias.

O primeiro livro que lembra ter lido foi "a gata borralheira", que leu e releu enésimas vezes até perdê-lo em um dia de chuva.

Na escola, um programa de incentivo a leitura fazia com que cada aluno tivesse que pegar um livro por semana na biblioteca, renovando o livro caso não conseguisse ler. Todos os dias, quando chegava em casa, Dayane sentava-se no chão da cozinha e lia para sua mãe ou em silêncio, apenas para ter um tempo a mais com a família.

Com o tempo, Dayane mudou de escola e seu contato com os livros diminuiu. Entretanto, por diversas vezes, os professores trabalhavam a criatividade dos alunos através da criação de contos, peças teatrais ou jornais.

Foi, então, na oitava série que o amor pela escrita floresceu, quando junto com os amigos, passou a escrever fanfics - que nunca foram publicadas.

Neste mesmo ano, houve o primeiro reconhecimento de Dayane, quando a professora de língua portuguesa comentou que um dos contos dela, criado para uma prova aplicada no ano anterior, agradou a diretora da escola. Apesar do pequeno reconhecimento, foi o bastante para que ela nunca mais parasse de escrever.

Como artesã, descobriu o desejo de tentar fazer bordos ao comprar, em um brechó, uma camisa bordada.

Comprou um bastidor, algumas linhas e agulhas e falhou constantemente na arte de bordar, até se sentir um pouco mais segura com os projetos feitos.

No meio do caminho, enquanto a pandemia rolava, Dayane Aragão teve um súbito encontro com um amigurumi e passou a re-decobrir o mundo do crochê.

Além de querer fazer um bonequinho do zero, o crochê despertava memórias afetivas, principalmente de quando precisava ir ao médico e sua mãe carregava uma sacola com algum projeto em crochê ou tricô.

Com a vontade de aprender uma arte nova, Dayane buscou alguns vídeos no youtube, comprou linha e agulha e, com o auxílio de sua mãe, embarcou em uma aventura que tornou-se mais um hobby - e projeto de renda extra - em sua vida.

É do bordado e principalmente do crochê, que nasce o Ateliê Xodó.